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Desde 2003, 34 mil pessoas abriram mão do benefício

Por Brasília
Atualização:

Desde 2003, mais de 34 mil pessoas devolveram cartões do Bolsa-Família porque concluíram que não precisavam mais da ajuda. São só 2,5% do total de 1,4 milhão de famílias que nos últimos 3 anos tiveram o benefício cancelado, mas significam que uma pequena parcela consegue sair da dependência do Estado. A maior parte dos cancelamentos ocorre porque a renda está acima do permitido (R$ 120 per capita por mês). Desde 2003, 667.363 famílias foram excluídas por essa razão. Quando se suspeita de problemas, a primeira etapa é o bloqueio do benefício por seis meses. Se for confirmado, a família é excluída. Hoje 514.073 benefícios estão bloqueados, 322,7 mil por suspeição de renda superior ao limite. Mas 84.460 estão bloqueados porque a família não cumpriu contrapartida, como manter filhos na escola. "Estamos caminhando para ter famílias com pagamento cancelado por não cumprirem a condicionalidade", disse Rosani Cunha, secretária de Renda e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social. Segundo ela, a cada mês entram e saem cerca de 50 mil famílias. O Cadastro Único têm mais famílias que as 11,1 milhões que recebem o benefício.

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