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Deputados do DF não conseguem criar CPI do mensalão

Requerimento precisa de oito assinaturas. Até agora, só seis deputados se comprometeram com investigação

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Por Redação
Atualização:

O requerimento para criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara Legislativa do Distrito Federal para investigar as denúncias de pagamento de propina a deputados da base aliada, supostamente comandado pelo governador José Roberto Arruda (DEM), tem, até agora, seis assinaturas. São necessárias oito para a criação da CPI.

 

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Na última terça-feira, 1º, 21 parlamentares haviam se comprometido a assinar o pedido, informou o deputado Reguffe (PDT).

Além de Reguffe, assinaram o documento os deputados distritais Chico Leite, Paulo Tadeu e Cabo Patrício, os três do PT e da bancada de oposição ao governo, Rogério Ulysses, do PSB, suspeito de receber dinheiro do esquema, e Cláudio Abrantes, suplente do deputado Alírio Neto, do PPS.

A previsão era de que a CPI fosse criada hoje nesta quinta-feira, 3, mas somente cinco deputados compareceram à sessão: os petistas Érika Kokay, Paulo Tadeu, Chico Leite e Cabo Patrício, presidente interino da Casa - e Reguffe. Todos são de oposição. Os outros - a maioria governistas - alegaram que não se sentem seguros para retomar os trabalhos por causa dos protestos de estudantes contra Arruda.

A movimentação começou na quarta-feira, 2, quando estudantes e sindicalistas invadiram o plenário da Câmara Legislativa.  Nesta quinta, os manifestantes concordaram em deixar o plenário, mas disseram que permanecerão dentro da Assembleia até que o governador deixe o cargo.

 

Com informações da Agência Brasil 

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