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Deputados acusados de pistolagem são soltos em AL

Por RICARDO RODRIGUES
Atualização:

Os deputados estaduais afastados de Alagoas Antônio Albuquerque (sem partido), Cícero Ferro (PMN) e João Beltrão (PMN) deixaram hoje o quartel do Corpo de Bombeiros de Maceió, onde estavam presos desde 11 de julho, acusados de crimes de pistolagem. Eles foram beneficiados com um habeas-corpus concedido ontem à noite pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes. Embora tenham sido presos sob a acusação de participação em crimes de mando, os três deputados estão afastado da Assembléia acusados de outro crime. Eles foram indiciados pela Polícia Federal na Operação Taturana, que investiga o desvio de R$ 280 milhões do legislativo alagoano. Quando a Operação Taturana foi deflagrada, em dezembro de 2007, Albuquerque presidia a Assembléia e tinha sido reeleito para a próxima gestão, que iria até o final de 2009. Outros onze deputados já foram indiciados pela PF, acusados de participação no golpe. Os parlamentares foram presos durante a Operação Ressugere (ressurreição em Latim), deflagrada pela Policia Civil, com o apoio da PF e da Guarda Nacional. Inicialmente, os deputados ficaram presos na carceragem da PF, depois foram transferidos para a Academia da Polícia Militar e de lá para o quartel do Corpo de Bombeiros. Depois de 19 de prisão, foram soltos. No entanto, os três parlamentares continuam respondendo pelos crimes que resultaram em suas prisões. Ferro é acusado de mandar matar o próprio primo Jacó Ferro, executado a tiros, em janeiro de 2000, no interior do Estado. Albuquerque e Beltrão são acusados da morte do cabo PM José Gonçalves da Silva Filho, o ''Cabo Gonçalves'', executado a tiros há cerca de dez anos, no antigo Posto Veloz, na Via Expressa, em Maceió.

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