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Depoimento sugere que juíza foi alvo de grampo ilegal

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Por Fausto Macedo
Atualização:

O delegado Protógenes Queiroz, mentor da Satiagraha, depôs à Corregedoria da Polícia Federal e negou que tenha pedido autorização para interceptar ligações telefônicas da desembargadora federal Cecília Mello, do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF 3), e do criminalista Nélio Machado, defensor do banqueiro Daniel Dantas. A informação de Protógenes reforça suspeita da PF de que Cecília e mesmo a corte onde ela trabalha foram vítimas da ação clandestina de arapongas estranhos aos quadros da PF na Operação Satiagraha. Protógenes prestou depoimento ao delegado Nilson Souza, que conduz sindicância administrativa para identificar o vazamento da operação. Ele afirmou que só fez contato com jornalistas após a deflagração da Satiagraha, em 8 de julho. A sindicância da Corregedoria da PF apura suposta falta funcional de Protógenes.

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