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Depoimento do reitor da Unifesp na CPI dos Cartões é adiado

Fagundos Neto é suspeito de uso irregular do cartão; ele alegou compromissos agendados antes da convocação

Por Agência Senado
Atualização:

O depoimento do reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ulysses Fagundes Neto, que estava previsto para esta terça-feira, 13, foi adiado, segundo informações da secretaria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Cartões Corporativos. O reitor alegou compromissos agendados antes de ter sido convocado pela CPI dos Cartões. Veja também: Veja o dossiê com dados do ex-presidente FHC  Entenda a crise dos cartões corporativos  Dossiê FHC: o que dizem governo e oposição Oposição anuncia nova ofensiva para levar Dilma à CPI Defesa de acusado de fazer o dossiê irá mirar braço direito de Dilma Fagundes Neto falará ao colegiado em nova data, ainda não agendada. O reitor é investigado por uso irregular de seu cartão. Ele admitiu equívocos, informou que devolveu o dinheiro mas negou má-fé. Ele confirmou a compra de artigos esportivos na Alemanha e de um computador nos Estados Unidos. O reitor disse ainda, em sua defesa, ter acreditado que o cartão poderia ser usado em viagens como o dinheiro das diárias, antes recebido em espécie para gasto livre. O mesmo equívoco teria levado o reitor a comprar duas malas na China por R$ 2.035. No entanto, ele informou ter devolvido todo o dinheiro sob suspeita entre 2006 e 2007. A CPI Mista reúne-se nesta terça para votar requerimentos de convocação, entre eles o do secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, apontado como responsável pelo envio do suposto dossiê com os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para André Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). A comissão quer ainda convocar a ministra-chefe da Casa Civil,  Dilma Rousseff, para explicar o dossiê. (com Luciana Nunes Leal e Marcelo de Moraes, de O Estado de S. Paulo)

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