
03 de dezembro de 2009 | 11h37
Os indícios reunidos até o momento pela Polícia Federal (PF) contra o vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM), são considerados insuficientes por parlamentares da legenda e por advogados para que o partido cogite a sua expulsão. Paulo Octávio não foi filmado recebendo dinheiro das mãos de Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do governo José Roberto Arruda, apontado como operador do "mensalão do DEM". O vice-governador disse ao partido que não há nenhum vídeo que o comprometa.
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Mesmo nos encontros com Marcelo Carvalho, diretor Grupo Paulo Octávio, quando Barbosa teria entregue a parte que cabia ao vice-governador no recolhimento de propinas, os recursos não são mostrados, como ocorre em outras filmagens. Nos diálogos gravados com autorização judicial, cabe sempre a Barbosa apontar Paulo Octávio como envolvido no esquema. Foi também o próprio Barbosa quem escreveu o documento que embasa a suspeita de financiamento via caixa 2 da campanha de Paulo Octávio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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