
13 de outubro de 2010 | 15h06
"Os projetos do PNDH-3 agridem e desmontam os princípios cristãos", afirmou o deputado. "Eles querem fazer a ditadura do Estado. Massacrar, desconstruir a família", insistiu. O deputado afirmou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só não mudou a Constituição porque não teve maioria de dois terços da Câmara e do Senado, mas lembrou que nas eleições de 3 de outubro os governistas atingiram esta proporção de deputados e senadores.
"Eles fizeram maioria constitucional na Câmara e no Senado para fazer qualquer coisa. Ela (Dilma) poderá dizer que a Constituição será ela. A nação vai ficar à mercê da cabeça desta senhora. Vamos ter que pedir a Deus que nos salve das garras dos marxistas", discursou Arolde. "Vamos divulgar, colar o PNDH-3 como programa de governo da candidata", conclamou o parlamentar do DEM.
Para evitar a imagem de agressividade no segundo turno, Indio da Costa fez um discurso de poucos ataques a Dilma, embora tenha afirmado que votar em José Serra é a "garantia das nossas liberdades de imprensa, de expressão, de culto". O candidato a vice disse que a população não conhece as ideias de Dilma e que a petista "conta uma lorota aqui, outra lorota ali".
Segurança
Indio prometeu parceria com o governo do Rio de Janeiro e a ampliação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), carro-chefe do governador reeleito Sérgio Cabral (PMDB), aliado de Dilma. Ele mostrou preocupação com o feriado de Finados, que começa no fim de semana do segundo turno da eleição, marcado para 31 de outubro. "Agora é um lado e outro lado. Vamos dizer aos eleitores da classe média para não viajarem no dia 31", orientou Indio.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.