
23 Fevereiro 2010 | 09h33
Irritada com o vaivém da semana passada, quando Paulo Octávio anunciou sua renúncia aos dirigentes do partido e recuou, a direção do DEM decidiu não dar mais ouvidos às suas promessas. O presidente nacional da legenda, deputado Rodrigo Maia (RJ), confirma a reunião da Executiva com a pauta dupla da expulsão e da dissolução do diretório partidário em Brasília. "Os pedidos que forem protocolados serão analisados", afirma Maia.
O DEM quer apressar o desfecho da crise no Distrito Federal, entregando logo a cabeça do governador em exercício, acusado de corrupção, na tentativa de salvar o discurso do partido nas eleições. "Se o PT e outros partidos seguissem a linha do DEM, o Brasil já teria avançado no combate à corrupção", afirma Caiado.
Mais do que isso, o DEM quer sair das cordas e passar à ofensiva. "Temos culpa no cartório e temos de pagar, mas queremos tratamento igualitário", cobra o líder do partido na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), ao lembrar que os "mensaleiros do PT foram chamados de excelência no congresso do partido e blindados com um lugar no Diretório Nacional". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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