
10 de dezembro de 2009 | 18h49
"Acho que as situações são diferentes e devem ser avaliadas de forma diferente. A diferença é que o vice-governador Paulo Octávio não tem situação igual à do governador do Distrito Federal, que tem um diálogo e tem um vídeo recebendo recursos", disse Maia, em entrevista concedida pela cúpula do partido após o governador ter anunciado publicamente o pedido de desfiliação da legenda.
O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), também minimizou a situação do vice-governador do partido. "O vice-governador está mencionado (no inquérito) como está mencionado o presidente da Câmara, Michel Temer. Precisamos ter paciência para que as investigações (do partido) se processem na medida em que avancem as investigações (da Justiça)", disse Agripino Maia para ressaltar que o caso de Paulo Octávio e do presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente, também do DEM, será decidido pelo diretório regional do DEM em Brasília.
"Se a (representação) regional não fizer, aí a nacional fará", ponderou. Michel Temer é citado em diálogos do ex-secretário de Relações Institucionais do governo do Distrito Federal, Durval Barbosa, pivô do escândalo no Distrito Federal. Temer nega envolvimento no esquema.
O deputado Ronaldo Caiado (GO), líder do partido na Câmara, disse, também durante a entrevista, que o partido deve resolver "uma etapa de cada vez". "O DEM desfiliou seu único governador. O partido tem credibilidade para fiscalizar a vida de qualquer outro filiado", disse.
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