
26 de junho de 2009 | 07h45
?Esta denúncia é grave e tem de ser explicada à opinião pública e à Casa?, disse ontem o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), para quem está ?nas mãos dele, Sarney, a manutenção do apoio não só do DEM, como da Casa?. Um dirigente nacional do partido explica que não há interesse em derrubar o presidente do Congresso, mas ele tem de ?ajudar? o DEM a manter seu apoio. Segundo o dirigente, o entendimento geral é de que a sucessão de denúncias envolvendo familiares de Sarney está tornando a situação ?insustentável?.
A estratégia do PMDB é segurar Sarney no cargo pelas próximas duas semanas, até o recesso parlamentar de julho, que começa no dia 18. Sarney conta com o fator Lula, que não só contribui para aplacar a opinião pública como força o PT a seguir a linha do Planalto, em sua defesa. Mas não será tarefa fácil mantê-lo na cadeira. O DEM já avisou que aguarda o desdobramento do caso até segunda-feira e que não negociará prazo algum com o PMDB se não houver argumentos convincentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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