Delegado da PF é principal suspeito no caso Glória Trevi

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Por Agencia Estado
Atualização:

O inquérito aberto pela Polícia Federal para investigar em que circunstâncias a cantora mexicana Glória Trevi engravidou nas dependências da superintendência em Brasília, vai confirmar a participação de um delegado no episódio. O inquérito deverá ser entregue amanhã ao ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, mas fontes da PF informaram que não estão definidos detalhes do episódio. Glória Trevi, que está entrando no oitavo mês de gravidez, está presa há dois anos Brasil acusada pela justiça mexicana de cumplicidade em crimes de sedução de menores, onde o principal envolvido é seu empresário, Sérgio Andrade. Atualmente no núcleo de custódia da Penitenciária da Papuda, em Brasília, a cantora estava recolhida até há três meses na PF, de onde saiu após ter ficado grávida. O inquérito praticamente confirma as declarações da cantora, de que uma única pessoa, e não vários policiais, a estupraram na sala da administração da PF. O principal suspeito é um delegado, o qual Glória nunca revelou o nome, mas o identificou para deputados da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, como ?uma pessoa influente? na instituição. Com isso, o inquérito praticamente desqualificou a tese levantada pela sindicância da própria PF de que a cantora fez inseminação artificial para poder engravidar. O motivo, segundo a investigação anterior, era para forçar sua permanência no Brasil, já que está com a extradição decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), à pedido do governo mexicano. ?A hipótese da participação de um delegado neste caso é quase concreta?, afirma um policial envolvido nas investigações, confirmando também, que o envolvido poderá ser mesmo o pai do filho de Glória Trevi. ?Uma fita, onde uma ex-presa é pressionada a mudar seu depoimento, fortalece a hipótese de o delegado estar mesmo relacionado ao caso?, acrescenta a fonte. Com o episódio da gravidez praticamente esclarecido, a PF irá analisar que tipo de punição poderá ser aplicada ao policial envolvido, já que teria cometido falhas administrativas mantendo relações com uma presa, ainda mais dentro das dependências da instituição.

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