Defesa de Dilma pede para adiar entrega de alegações finais sobre impeachment

Documento deveria ser entregue nesta quarta-feira, 27, mas advogados afirmam que enfrentaram problemas no acesso ao processo pelo site do Senado

Por Isabela Bonfim
Atualização:

BRASÍLIA - A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff protocolou, na tarde dessa terça-feira, 26, um pedido de prorrogação do prazo de entrega das alegações finais do processo de impeachment. A defesa alega que enfrentou problemas no acesso ao processo pelo site do Senado e requer mais dois dias de prazo.

As alegações finais da defesa deveriam ser entregues nessa quarta-feira, 27, até às 18h, totalizando 15 dias de prazo. De acordo com o pedido feito pelos advogados da presidente, entretanto, o acesso ao processo no site do Senado Federal esteve indisponível por dois dias. No documento, a defesa pede a reposição dos dias perdidos e autorização para entregar as alegações finais apenas na próxima sexta-feira, 29.

Auditoria do TCU concluiu que governo Dilma fez empréstimos ilegais com bancos públicos Foto: Dida Sampaio|Estadão

De acordo com os advogados, o pedido tem base legal na Lei de Processo Eletrônico e visa garantir o amplo direito de defesa da presidente. A decisão, entretanto, cabe ao presidente da Comissão Especial de Impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), a quem o pedido foi dirigido. 

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