
15 de dezembro de 2015 | 13h12
Atualizada às 13h50
BRASÍLIA - Após rumores, que circularam durante toda a manhã na Câmara dos Deputados, de que o presidente da Casa, Eduardo Cunha, renunciaria ao cargo, fontes ligadas à defesa do parlamentar, ouvidas pelo Estado, negaram esta possibilidade.
Cunha permaneceu em casa durante todo o período do cumprimento de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal, hoje pela manhã. No início desa tarde, depois de ter sido aprovado o parecer do relator da Conselho de Ética da Câmara pela continuidade do processo por quebra de decoro parlamentar contra ele, o presidente da Câmara recebe aliados em um almoço na residência oficial.
Nove aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, participam do almoço na residência oficial do parlamentar, na Península dos Ministros. Atenderam ao chamado de Cunha o ex-deputado Sandro Mabel, que ainda atua como articulador político, apesar de não ter mais mandato; o líder do PHS, Marcelo Aro (MG); Domingos Neto (CE), líder do PMB; Paulinho da Força (SP) presidente do Solidariedade; Eduardo da Fonte (PP-PE); André Moura (PSC-SE); Maurício Quintella (PR-AL); Rogério Rosso (PSD-DF), e Jovair Arantes (PTB-GO.
Os almoços às terças-feiras são uma rotina desde que Cunha assumiu a presidência, mas foram se esvaziando à medida em que as denúncias contra o peemedebista foram ganhando força.
De acordo com a assessoria de Cunha, ele seguirá normalmente a agenda parlamentar prevista para esta tarde. E deve se manifestar, na Câmara, até o fim do dia sobre a operação da PF.
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