03 de agosto de 2009 | 21h10
Sarney teria ficado satisfeito, em especial, com o discurso do senador Fernando Collor (PTB-AL). O parlamentar alagoano, que foi obrigado a deixar a presidência da República em 1992 sob denúncias de corrupção, disse hoje: "Defendo a permanência de José Sarney nesta Casa porque não há ninguém com mais experiência e embocadura política do que ele. Tudo que ele está passando eu já passei. Eu sei como essas coisas são urdidas, tramadas, correm no subterrâneo".
Outro ponto positivo dos debates de hoje, segundo avaliação que Sarney fez a assessores, teria sido a pouca interferência do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). O tucano é autor de seis denúncias contra o peemedebista no Conselho de Ética, mas, durante o desagravado dos aliados de Sarney em plenário, o líder do PSDB pediu a palavra por poucos minutos e aproveitou o tempo que lhe foi concedido apenas para defender Pedro Simon, que estava sendo fortemente criticado por Renan Calheiros (PMDB-AL) e Collor. Ao deixar o Senado no início da noite de hoje, José Sarney disse que estava tranquilo, mas, questionado se saía fortalecido após a defesa dos aliados em plenário, o senador se calou.
Encontrou algum erro? Entre em contato