O senador Ney Suassuna (PMDB-PB), que já leu o memorial de defesa do senador Antonio Carlos Magfalhães (PFL-BA), encaminhado hoje aos membros do Conselho de Ética do Senado, evitou reconhecer expliciamente que não foi convencido pelos argumentos dos advogados Márcio Thomaz Bastos e Luiz Vicente Cernicchiaro, que elaboraram o documento, mas reafirmou o que chamou de "solidez" do relatório do senador Roberto Saturnino Braga (PSB-RJ), que pede a cassação dos mandatos de ACM e do senador José Roberto Arruda (sem partido-DF). "É preciso algo como uma fórmula mágica para quebrar a argumentação do relator", afirmou Suassuna. "Além do mais, é difícil mudar uma opinião, no Conselho, em função da pressão popular".