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Decisão sobre júri no caso Toninho do PT é adiada

Por Daniel Galvão
Atualização:

O presidente da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), desembargador José Amado de Faria Souza, e o desembargador Alberto Viégas Mariz de Oliveira (relator), votaram hoje contra o recurso do Ministério Público (MP) que pede que o sequestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho, vá a júri popular pelo assassinato do prefeito de Campinas (SP), Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, em setembro de 2001. Mas o julgamento do requerimento do MP foi adiado, para uma data ainda não definida, por causa de um pedido de vista do desembargador Luiz Pantaleão, que ainda não votou e quer examinar melhor o processo. A 3ª Câmara Criminal é composta pelos três desembargadores. Em decisão de 2007, o presidente do Tribunal do Júri de Campinas, José Henrique Torres, considerou as provas apresentadas pela Promotoria insuficientes para que Andinho fosse julgado pelo crime. Torres pediu ainda a reabertura das investigações. Pouco tempo depois, o MP entrou com o recurso pedindo que o sequestrador fosse levado a júri popular. Andinho cumpre pena desde 2002 na Penitenciária de Presidente Venceslau, no oeste do Estado. Ele foi condenado a 539 anos de prisão por chefiar um grupo de sequestradores. Toninho do PT foi assassinado quando conduzia seu carro na Avenida Mackenzie, ao sair de um shopping de Campinas. Ele estava sozinho no veículo. Foram dados três tiros, e a arma - uma pistola 9 milímetros - jamais foi achada.

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