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Decisão de presidente da Assembleia surpreende Yeda

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Por Sandra Hahn
Atualização:

O Executivo gaúcho divulgou nota hoje que afirma "profunda surpresa" com a decisão do presidente da Assembleia Legislativa, Ivar Pavan (PT), de aceitar o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB) e considera que a medida tem cunho "absolutamente pessoal". O governo também observa que a decisão é de "caráter formal, não tendo qualquer significado de juízo ou mérito do pedido". Na nota, o governo afirma "confiança na ação da Justiça" e na "posição do parlamento". Yeda conta com ampla maioria de deputados aliados entre os 55 integrantes do Legislativo. Com a aceitação do pedido, formulado pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, a Assembleia dará prosseguimento à tramitação do processo, formando uma comissão com 36 integrantes para cuidar do caso. Ao observar que a decisão de Pavan foi baseada em documentos fornecidos pela juíza da 3ª Vara Federal de Santa Maria (RS), Simone Barbisan Fortes, o governo alega que a magistrada os considerou "insuficientes" para motivar o afastamento temporário de Yeda do cargo, como havia solicitado o Ministério Público Federal, autor de ação de improbidade administrativa contra a governadora. O MPF ajuizou a ação no dia 5 de agosto. Junto com Yeda, são réus na mesma ação três deputados, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas, e outras quatro pessoas.

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