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Debate foi aberto por Chinaglia, que defende mudança

Por Guilherme Scarance
Atualização:

Foi um companheiro de partido de Lula - o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (SP) - quem instalou, em 13 de fevereiro, a comissão especial com a função de propor mudanças na tramitação e edição de medidas provisórias. Ele propôs, de início, a alteração que o governo mais teme: o fim do bloqueio da pauta. Cinco dias depois, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), endossou a idéia: "O problema é fazer com que não tranquem a pauta." Posição similar foi declarada pelo relator da comissão, Leonardo Picciani (PMDB-RJ). O governo reagiu rápido. No início do mês, o deputado José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP) , acionado pelo Planalto, formalizou proposta que aumenta a validade das MPs de 120 para 180 dias. Em outra emenda, ele tenta liberar a reedição de medidas não votadas. Descontado o recesso, uma MP poderia valer por mais de um ano.

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