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Damares recusa convite de Bolsonaro para disputar Senado por SP

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos disse ficar honrada pelo convite do presidente da República; ela não descartou disputar as eleições deste ano por Estado do Norte ou Nordeste

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Por Redação
Atualização:

A ministra Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos, afirmou nesta terça-feira, 15, que vai recusar o convite do presidente Jair Bolsonaro (PL) para concorrer ao Senado por São Paulo. Ela vinha sendo cotada para integrar o núcleo central de candidatos bolsonaristas em São Paulo, encabeçado pelo ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, que deve disputar o governo. 

“Não aceitei o convite por acreditar que no Estado temos em nossa base muita gente boa com grandes chances de eleição”, publicou Damares em uma rede social. A ministra disse ter ficado “honrada” pelo convite e agradeceu ao presidente pela confiança. 

Ministra Damares não aceitou o convite para concorrer ao Senado em SP. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Damares foi anunciada por Bolsonaro como sua possível candidata ao Senado por São Paulo em janeiro. No início deste mês, a ministra chegou a dizer que almejava se tornar presidente da Casa Legislativa um dia, para propor uma "ampla e irrestrita" reforma do Código Penal, mas que o martelo sobre sua candidatura ainda não estava batido. 

Na mesma ocasião, Damares afirmou que também estava sendo cortejada para disputar as eleições por outro colégio eleitoral. “Temos alguns Estados no Norte que querem a ministra Damares senadora. Temos São Paulo que o presidente quer", disse. 

Na publicação desta terça-feira, Damares não descartou a possibilidade de disputar uma cadeira pelo Norte ou Nordeste, regiões onde Bolsonaro tem menor apoio eleitoral. “No momento precisamos reforçar nossa base em alguns Estados e quero ajudar os amigos do Norte e do Nordeste nesta tarefa”, escreveu.

Ela já havia manifestado a possibilidade de entrar na corrida eleitoral pelo Amapá, insinuando que o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), poderia ser seu rival. Hoje, entretanto, ela não citou nenhum Estado especificamente.

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