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"Dados do IBGE desmontam a urucubaca", diz Lula

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar hoje, em discurso no município de Viana (ES), a forma como muitos torceram contra seu governo e afirmou que os dados do crescimento da economia vão desmentir esta expectativa. "Os dados do IBGE que começam a sair aqui e ali vão acabar de vez com a urucubaca que colocaram neste governo", afirmou em seu discurso na cerimônia de inauguração de uma subestação de energia elétrica de Furnas. "Em 2006, quando fechar o ano, vamos ver que o emprego cresceu, a renda cresceu, o poder de compra cresceu e que vão continuar crescendo, com a vantagem de que a inflação vai continuar sendo controlada a qualquer preço, porque ela não prejudica aos ricos e sim aos pobres que ainda recebem o salário mínimo", disse. Lula lembrou ainda em seu discurso os que não acreditavam no governo do PT quando este começou. "Muita gente achava que não daria certo. Muito diziam: ´este país não vai dar certo nas mãos destes meninos´, e não só deu como é possível perceber isso claramente", disse Lula em tom de campanha. Palocci Lula evitou responder a perguntas relativas às CPIs e ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci, feitas por jornalistas após o término da cerimônia. Indagado especificamente sobre a possibilidade de indiciamento do ministro por conta de sua gestão na prefeitura de Ribeirão Preto, o presidente declarou apenas: "Eu não acredito". Ele ignorou as perguntas seguintes que lhe foram feitas pela sobre quais os motivos que o levavam a ter esta segurança sobre a questão. Reeleição No discurso, presidente a afirmou que ainda não tem uma posição sobre uma possível candidatura à reeleição. "Somos pressionados a decidir sobre isso (reeleição) o tempo todo, mas para quem está governando é muito cedo para tomar esta decisão". "Particularmente, não tenho clareza sobre esta questão da reeleição", afirmou. Para ele, a oposição tem mais pressa do que a situação para decidir seus candidatos. Verticalização Lula criticou a postura dúbia que alguns partidos vêm assumindo em relação à verticalização da formação de alianças partidárias. "Os partidos deveriam escancarar sua posição para que soubéssemos com quem estamos lidando", disse. O presidente voltou a dizer que nesta questão que não admite "bigamia partidária". *A repórter viajou a convite de Furnas Centrais Elétricas

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