
01 de maio de 2012 | 16h06
O dirigente disse que a postura da presidente tende a encaminhar o País para uma grande reforma tributária, onde se privilegie os geradores de emprego e se puna os "especuladores". "Temos de continuar (com esses discurso) para fazer a reforma tributária e garantir que quem quer produzir e gerar emprego pague menos impostos e quem quer especular pague mais impostos. Essa é a nossa luta", emendou.
Segundo Artur Henrique, o governo federal não está abrindo uma guerra contra o sistema financeiro, mas "é um grande desafio enfrentar este poder do sistema financeiro porque é necessário a responsabilidade social dos bancos privados com o desenvolvimento do País".
O presidente da CUT elogiou a indicação do deputado federal Brizola Neto(PDT-RJ) para ocupar o Ministério do Trabalho. Ele lembrou que o parlamentar já foi Secretário do Trabalho no Rio de Janeiro e que espera dele uma postura "republicana e igualitária em relação às centrais sindicais". De acordo com Artur Henrique, amanhã haverá uma conversa informal com Brizola Neto e na quinta-feira (03) pela manhã, as centrais devem se reunir com a presidente Dilma Rousseff. Na sequência, as centrais vão participar da posse de Brizola Neto.
Este ano, a bandeira de luta do 1º de maio da CUT é o fim do imposto sindical. Mas, outras reivindicações também estão em pauta, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas, o fim do fator previdenciário e a luta pela redução dos juros.
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