31 de agosto de 2016 | 05h00
“Se o golpe passar, no dia seguinte estaremos nas ruas, pedindo novas eleições”, disse o ex-ministro do Trabalho e da Previdência Miguel Rossetto. O comando petista foi contra a proposta de plebiscito, defendida por Dilma, para antecipar as eleições de 2018. Agora, porém, pode mudar de posição na tentativa de encurtar o mandato de Temer, se ele assumir a Presidência.
Desempenho. Em reunião com aliados, Dilma avaliou ontem que não caiu em “pegadinhas” ao responder a perguntas de senadores, na segunda-feira, quando fez sua defesa no Senado. “Você foi muito bem, Dilminha”, comentou Lula. “O problema é que muitos não ouvem mais a defesa, não querem ver as provas. Às vezes, me sinto na Idade Média”, disse o advogado José Eduardo Cardozo.
A chamada narrativa do “golpe” foi e será repisada pela presidente afastada porque serve a vários propósitos: de defesa nos tribunais às eleições, passando pelo aceno à esquerda no Brasil e até mesmo no exterior. / V.R.
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