PUBLICIDADE

Cunha se reúne com Lewandowski para falar sobre reclamação contra Moro

Presidente da Câmara dos Deputados pediu que o presidente da Corte abrevie o prazo de cinco dias dado ao juiz da 13ª Seção Judiciária de Curitiba preste informações sobre processo em que parlamentar foi citado

PUBLICIDADE

Foto do author Beatriz Bulla
Por Daiene Cardoso e Beatriz Bulla
Atualização:
O Presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) com seu advogado Antonio Fernando saindo do gabinete do presidente do STF Ricardo Lewandovski Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Brasília - O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teve encontro de quase uma hora com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para falar sobre o pedido encaminhado à Corte para suspender a ação penal que corre no Paraná e tem como réu o lobista Julio Camargo. Em depoimento prestado na última semana, Camargo revelou ter recebido informações de que o peemedebista pressionou o "operador" do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras, Fernando Soares, para receber US$ 5 milhões.

PUBLICIDADE

No encontro com Lewandowski, Cunha solicitou que o presidente da Corte abrevie o prazo de cinco dias dado ao juiz da 13ª Seção Judiciária de Curitiba, Sérgio Moro, para prestar informações sobre o caso. Ontem, os advogados do presidente da Câmara encaminharam ao STF uma reclamação contra o juiz. Em caráter liminar (provisório), a defesa de Cunha pede que o Supremo suspenda a ação que corre no Paraná. No mérito, os advogados querem que o caso seja encaminhado ao STF e que os atos praticados no processo, como efeitos do depoimento de Camargo, sejam declarados nulos.

Pessoalmente, Cunha reiterou a Lewandowski a reclamação formal apresentada contra Moro, condutor da Lava Jato. "Não cabia nem ao Ministério Público fazer inquirições nem ao juiz tomar esse depoimento", justificou o advogado do peemedebista, Antônio Fernando. A audiência com o presidente do Supremo foi solicitada por Cunha, que deixou o Tribunal sem falar com os jornalistas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.