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Leonardo Quintão é indicado para comissão do impeachment

Eduardo Cunha não aceitou a indicação de Altineu Cortes, que entrou recentemente para o PMDB, para compor o colegiado

Foto do author Julia Lindner
Por Daniel de Carvalho , Daiene Cardoso , Bernardo Caram , Julia Lindner e Igor Gadelha
Atualização:
Nesta quinta-feira a Câmara dos Deputados aprovou a criação da comissão do impeachment de Dilma Rousseff por 433 votos a favor e um contra. Dentre os 65 indicados para o encargo,35 parlamentares se mostraram favoráveisao processo contra a presidente e 24 contrários. Apenas seis deles ainda não definiram o seu voto. Veja quem são os deputados e seus votos: Foto: Dida Sampaio/Estadão

Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não aceitou que o deputado Altineu Cortes (RJ) que deixou o PR para ingressar no PMDB, assumisse a vaga de José Priante (PMDB-PA), que recusou sua indicação.Com isso, o PMDB indicou o deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) para ocupar a vaga de titular

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De acordo com Cortes, Cunha alegou não reconhecer sua filiação porque o documento do PMDB foi assinado por Mauro Lopes, licenciado do cargo de secretário-geral do partido por ter assumido a Secretaria de Aviação Civil, contrariando a legenda.

Cortes diz que Lopes assinou sua filiação antes de assumir o ministério e afirma que a recusa de Cunha se deve a uma questão local. Segundo o deputado, o presidente da Câmara é aliado do prefeito de Itaboraí (RJ), seu adversário político. Cunha abriu na tarde desta quinta-feira, 17, a sessão do plenário para a eleição dos parlamentares que vão compor a comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff. A primeira polêmica veio com um atraso do Partido Progressista, que entregou a lista com suas cinco indicações após o prazo final de meio-dia.

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