PUBLICIDADE

Cunha depõe na PF sobre suposta 'alopragem' durante campanha da Câmara

Parlamentar falou à Polícia Federal em inquérito sobre áudio de suposta 'armação' divulgado por ele à imprensa

Por Daiene Cardoso
Atualização:

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prestou depoimento nesta terça-feira, 10, na Polícia Federal no inquérito aberto a partir de denúncia do próprio peemedebista sobre uma suposta gravação produzida para envolvê-lo nas investigações da Operação Lava Jato.

Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) presidente da Câmara dos Deputados Foto: Andre Dusek/Estadão

PUBLICIDADE

" STYLE="FLOAT: LEFT; MARGIN: 10PX 10PX 10PX 0PX;

Em janeiro, Cunha convocou os jornalistas para dizer que era vítima de "alopragem" montada, segundo fontes do deputado, pela "cúpula da PF". No depoimento, Cunha contou que manteve os fatos relatados anteriormente aos jornalistas e que a condução da investigação caberá agora à PF. "Eles precisavam ter formalmente meu depoimento para a partir daí partirem (para as apurações)", disse. Durante a campanha para a presidência da Casa, Cunha distribuiu aos jornalistas cópias de uma gravação que trazia a conversa entre duas pessoas. No diálogo telefônico, um dos homens ameaçava contar o que sabia caso o deputado o abandonasse. Na ocasião, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que estava em férias, determinou que o caso fosse encaminhado à PF e que fosse aberto um inquérito para apurar a denúncia.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.