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Crivella: Exército permanecerá no projeto Cimento Social

Por Adriana Chiarini
Atualização:

Se eleito prefeito do Rio, o senador Marcelo Crivella (PRB) pretende levar as obras do seu projeto Cimento Social a outras favelas, além do Morro da Providência, e com a participação do Exército. Segundo Crivella, a ação do Exército na Providência foi bem sucedida, apesar do assassinato em junho de três jovens do Morro da Providência por traficantes do Morro da Mineira, que receberam as vítimas de um grupo de 11 militares que trabalhavam no projeto Cimento Social. "Não podemos abdicar de continuar as obras. Temos que fazer o que precisa ser feito", disse Crivella durante a primeira das Sabatinas do Grupo Estado com os candidatos a prefeito do Rio. Na opinião do senador, Exército não deve ser responsabilizado pela morte dos três jovens. Ele atribuiu toda a responsabilidade à má índole do tenente Vinícius Ghidetti de Moraes, que liderava o grupo dos 11 militares que prenderam as vítimas e as levaram ao Morro da Mineira. O projeto Cimento Social, de iniciativa de Crivella, tem o objetivo de recuperar residências, com verbas do Ministério das Cidades e atuação também do Ministério da Defesa, com o Exército, que inicialmente faria as obras, dando proteção a elas. Crivella, que é engenheiro civil por formação, defendeu as construções em geral como fonte de emprego. "Temos que transformar o Rio em um grande canteiro de obras", disse ele, que, se for eleito, tem meta de construir 100 mil habitações. O senador prometeu também, se eleito, usar o poder de compra da Prefeitura para dar trabalho e renda a pessoas das comunidades carentes fora da zona sul da cidade, principalmente na zona oeste. Ele explicou que os pobres da zona sul já moram perto de seus empregos o que não é o caso em outras regiões da cidade. O candidato citou como exemplos do que poderia ser encomendado pela Prefeitura às comunidades carentes os uniformes escolares, as roupas para os garis municipais e os móveis escolares.

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