
15 de outubro de 2009 | 16h06
Em entrevista em agosto à Agência Estado, Cristovam adiantou que desejava encabeçar uma chapa à Presidência da República pelo PDT, como fez em 2006. "Tem me animado bastante a hipótese de ser candidato à sucessão", disse. O senador, contudo, é voz solitária entre as fileiras da legenda, onde reverbera a hipótese de uma aliança com o PT (candidatura da ministra Dilma). Em jantar promovido na última semana, lideranças pedetistas sinalizaram que um acordo entre as siglas já estaria a ponto de ser costurado.
Pedetistas mais prudentes, contudo, aguardam uma reunião com o PSB antes de bater o martelo em favor de Dilma. Uma oferta que teria sido feita pelo PSB para que o presidente licenciado do PDT e ministro do Trabalho, Carlos Luppi, fosse lançado como vice em uma chapa com Ciro tem deixado alguns membros do partido em dúvida. "A tendência é que a legenda apoie a candidata do governo, mas uma boa oferta do PSB pode pesar na decisão", confidenciou um cacique do PDT.
Ainda na rede de microblogs, Cristovam alfinetou seus eventuais adversários na sucessão ao Palácio do Planalto. De acordo com o senador, as propostas de Dilma, Serra e de Ciro Gomes não serão muito diferentes entre si. "Vamos votar pela imagem (criada pelos) marqueteiros", criticou. "Depois de (os candidatos) serem maquiados na cara e na fala", completou.
Encontrou algum erro? Entre em contato