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Cristovam Buarque vai à SC e não poupa críticas à violência

É a primeira visita feita ao Estado após o lançamento da candidatura. Buarque disse que impossível não relacionar a violência em São Paulo com a crise de governo

Por Agencia Estado
Atualização:

Na primeira visita a Santa Catarina como candidato à Presidência da República, Cristovam Buarque não poupou críticas à violência. "Vivemos duas grandes guerras civis: a de São Paulo e a da desigualdade social". A federalização da educação foi novamente apontada como solução para o que chamou de "gritos do Brasil". Cristovam diz que é impossível não relacionar a violência em São Paulo com a crise de governo. "Se calar diante da situação é fazer um pacto sim, mas com os bandidos", criticou. Entretanto, não quis comentar as recentes afirmações de relação política do PT com o Primeiro Comando da Capital (PCC). "Não tenho nenhuma informação que me permita fazer avaliações. O Brasil precisa se convencer de que esbarrou em muitas barreiras. São muitos os gritos do país: são gritos nas ruas de São Paulo, são gritos dos 30 milhões que não vão concluir o ensino médio, dos 15 milhões de analfabetos, dos sem terra, dos desempregados, dos produtores agrícolas e muitos outros". Cristovam desembarcou em Navegantes às 9 horas, seguindo para o Clube Atiradores, em Itajaí. Cerca de 300 pessoas participaram do comício, até as 12h30, e depois partiram em carreata pela cidade. Acompanhado do candidato ao governo de Santa Catarina, Manoel Dias, percorreu as principais avenidas, lançando oficialmente as primeiras candidaturas do PDT em Santa Catarina: Clayton Batschauer (federal) e Maurílio Moraes (estadual). De Itajaí, Cristovam segue para Florianópolis. Também acompanham Cristovam, o candidato do PDT ao Senado, Pedro Flori Ramos e o presidente do partido em Itajaí, Marcelo Sodré.

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