Impedida de tomar posse como ministra do Trabalho, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) decidiu não retornar aos trabalhos na Câmara esta semana, na véspera do carnaval. Segundo o Estado apurou, ela foi aconselhada por assessores a ficar longe de Brasília para evitar novos desgastes com a opinião pública.++ Marun menciona condenação de Lula para criticar Judiciário Parlamentares do PTB, no entanto, chegaram a fazer um apelo para que ela e o pai, Roberto Jefferson, participassem da reunião da bancada marcada para esta terça-feira, 6. A avaliação de alguns deputados é que o caso já gerou muito ônus à imagem do partido e que ideal seria indicar outro nome para o cargo.
Além de a posse de Cristiane estar barrada pela Justiça há um mês, no final de semana surgiram novas acusações contra Cristiane que ampliaram o imbróglio em torno da indicação. Conforme revelou o Estado no último sábado, Cristiane é alvo de um inquérito que apura suspeitas de associação com tráfico durante a campanha eleitoral de 2010. Jefferson, que é presidente nacional do PTB, resiste a desistir da nomeação da filha. Ele disse que vai esperar esta semana por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para tomar uma decisão. "Está na mão de Deus", desconversou.++ Por que só olhamos para o executivo? O caso Cristiane Brasil Em nota, Cristiane afirmou que vem "sofrendo uma campanha difamatória" e pediu celeridade à presidente do STF, Cármen Lúcia, para que a questão seja resolvida. "Estou sendo julgada política e não juridicamente. Tenho a ficha limpa. Mas, infelizmente, o meu julgamento superou essa esfera. Preciso que o STF decida essa questão, para que eu possa seguir minha vida política", disse.