Criação da sigla conta com apoio de tucanos

Fora de São Paulo, onde Kassab e Alckmin não se entendem, integrantes do PSDB ajudam o prefeito a construir seu partido

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Por Redação
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Diferentemente dos tucanos paulistas, que têm visto a criação do PSD como uma ameaça ao projeto do PSDB no Estado, integrantes do partido em outras regiões enxergam com simpatia a formação da nova legenda.

 

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Além do senador Aécio Neves (MG), que busca uma aproximação com o PSD para viabilizar seu projeto de se tornar candidato a presidente em 2014, tucanos de outros Estados ajudam na formação da nova legenda.

 

Em Goiás, o secretário-chefe da Casa Civil, Vilmar Rocha, é o coordenador do novo partido no Estado. Eleito deputado federal pelo DEM, ele é um dos principais nomes do governo do tucano Marconi Perillo.

 

Outros dois secretários do governo goiano também anunciaram que migrarão para o PSD. São eles Armando Vergílio (Cidades), do PMN, e Thiago Peixoto (Educação), que estaria desconfortável em seu partido, o PMDB. Quando Kassab esteve no Estado, em abril, conversou com Perillo sobre a nova sigla.

 

No Tocantins, o governador Siqueira Campos chegou a comparecer ao evento de lançamento da legenda na Assembleia Legislativa do Estado, no último dia 9. No encontro, tanto Kassab como a senadora Katia Abreu, que deixou o DEM para entrar na nova legenda, agradeceram o apoio de Campos na formação do PSD. O governador chegou a dizer que o novo partido "energizaria" as forças existentes na política do Tocantins.

 

Aliado. O prefeito paulistano também esteve com Beto Richa, governador do Paraná, e anunciou o apoio do partido à gestão do tucano no Estado. Em visita a Curitiba, também no dia 9 de abril, Kassab disse que o PSD seria um aliado na Assembleia.

 

"Os deputados federais e estaduais com os quais estamos conversando estão de alguma forma vinculados ao governador Beto Richa. Minha intuição diz que é natural e conveniente estarmos com o governador Beto Richa", declarou Kassab.

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