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Cresce galeria de "fraturados" do governo

Por Agencia Estado
Atualização:

A continuar nesse ritmo, ser ortopedista do primeiro escalão do governo promete ser um negócio dos mais rentáveis. A fratura da fíbula da perna esquerda do ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, é mais um caso no conjunto de torções, inflamações e ossos quebrados na cúpula do poder. A lista começa pelo chefe, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sofre há vinte anos de uma bursite no ombro direito. No começo deste mês, uma queda durante uma partida de futebol afetou também o ombro esquerdo. A bruxa, porém, está solta pelos corredores do poder desde o começo do ano. Logo em janeiro, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, levou um tombo e fraturou o tornozelo esquerdo em três partes. Passou por uma cirurgia de uma hora para implantar uma placa de titânio. No mês seguinte, foi a vez do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, aparecer com o braço direito imobilizado. Ele levou um tombo e sofreu uma torção. Outra vítima do futebol foi o presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP). Em março, durante uma partida realizada com prefeitos na cidade de Osasco (SP), ele caiu e fraturou o cotovelo esquerdo.

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