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CPI do governo Yeda chega a 17 insuficientes assinaturas no RS

Proposta precisa de 19 assinaturas para ser aprovada; deputados indicam que não estão dispostos a assiná-la

Por Elder Ogliari
Atualização:

O deputado estadual Paulo Azeredo (PDT) assinou o requerimento para a criação da CPI da Corrupção no Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira, 8. A proposta, formulada pela bancada do PT no dia 12 de maio para investigar supostas irregularidades no governo de Yeda Crusius (PSDB), tem agora 17 das 19 adesões necessárias. Não há indicativos, no entanto, de que será aprovada.

 

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Todos os outros 37 deputados indicaram que não estão dispostos a assinar o requerimento. Três deles, do PDT, um do PTB e um do PMDB admitiam mudar de posição se surgisse algum fato novo que os convencesse, o que não ocorreu nas últimas semanas.

 

A assinatura de Azeredo era esperada desde a elaboração da proposta, mas o deputado preferiu esperar alguns dias para fazer consultas e sugeriu que, além de apurar se agentes públicos cometeram ou permitiram irregularidades em licitações e se a governadora se beneficiou de recursos de caixa em 2006, a CPI também investigue o tratamento tributário dado às empresas que fizeram doações à campanha eleitoral de Yeda e um contrato que uma empresa do vice-governador Paulo Afonso Feijó assinou com a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) quando ele já estava no exercício do cargo.

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