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CPI do BNDES aprova  quebra de sigilo de empresas investigadas na Operação Acrônimo

A PF investiga na Acrônimo o suposto envolvimento do ex-ministro do Ministéro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e sua mulher, Carolina de Oliveira

Por Daiene Cardoso
Atualização:

Brasília - A CPI do BNDES aprovou nesta quinta-feira, 8, a quebra dos sigilos bancário, telefônico, telemático e fiscal da OPR Consultoria Imobiliária e da Pepper Comunicação Interativa, empresas investigadas na Operação Acrônimo da Polícia Federal. Os deputados também aprovaram a convocação de Miguel Jorge, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Lula.

A PF investiga na Acrônimo o suposto envolvimento do ex-ministro do Ministéro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e sua mulher, Carolina de Oliveira. As investigações apuram se houve vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituição vinculada ao MDIC. 

MG - OPERAÇÃO ACRÔNIMO/2ª FASE - GERAL - Policia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em empresa que teria pertencido ao governador de Minas, o petista Fernando Pimentel, em Belo Horizonte (MG), como parte da segunda fase da Operação Acrônimo. 25/06/2015 - Foto: HUGO CORDEIRO/AGÊNCIA NITRO/PAGOS 

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Deputados de oposição que protocolaram o pedido querem saber qual o vínculo entre o governador petista e a OPR. O deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), um dos autores dos requerimentos, acredita que há evidências de que a Pepper foi usada para intermediar recursos do BNDES a Pimentel. 

"A Pepper Comunicação, responsável pelas contas do PT nas mídias sociais, foi alvo de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal no dia 25 de junho de 2015, na segunda fase da operação Acrônimo. A suspeita é de que a esposa de Fernando Pimentel, Carolina Oliveira, possa ser sócia oculta da Pepper, que foi beneficiada com recursos do BNDES, então a necessidade de a CPI ter acesso a este material", justificou o parlamentar por meio de nota.

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