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Cosan espera reintegração de posse para avaliar prejuízo

Um canavial da usina da Barra, em Barra Bonita, foi invadido por mulheres da Via Campesina na segunda-feira

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

O grupo Cosan vai aguardar o cumprimento do mandado de reintegração de posse para avaliar os prejuízos causados pela invasão de um canavial da usina da Barra, em Barra Bonita, por integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST). A ordem para desocupação imediata foi dada nesta terça-feira, 10, de manhã pela juíza da 1ª Vara Cível local, Maricy Maraldi, mas até o final da tarde não tinha sido cumprida.

 

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A área, a 300 metros da usina, foi invadida por 600 mulheres na manhã de segunda-feira, 9, durante a jornada de lutas da Via Campesina, braço internacional do MST, contra o agronegócio. Oficiais de Justiça notificaram as líderes das invasoras, mas elas se recusaram a atender a determinação judicial. Em assembleia, as mulheres decidiram permanecer na área invadida e continuar com o corte da cana para ampliar o acampamento. De acordo com estimativa da Polícia Militar, pelo menos dois hectares de canavial foram derrubados. As cercas também foram danificadas. A usina, com capacidade para processar cerca de 30 mil toneladas de cana por dia, está em preparativos para a safra que se inicia em abril, mas as atividades não foram interrompidas.

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