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Cortes no Orçamento não podem ser de uma vez, diz líder

Henrique Alves diz que não se deve cortar 'de uma vassourada só' emendas para compensar fim da CPMF

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Por Redação
Atualização:

O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou nesta quinta-feira, 10, que não se deve cortar "de uma vassourada só" as emendas parlamentares coletivas apresentadas ao Orçamento da União. Segundo ele, essas emendas são voltadas para grandes obras estruturantes feitas nos Estados e, por isso, são importantes. Veja também: Corte no Orçamento ameaça barrar a criação de 230 varas da Justiça STF dá prazo de 10 dias a Lula para explicar aumento do IOF 90% dos cortes devem ser no Executivo, diz Paulo Bernardo DEM começa ofensiva e entra com ação no STF contra IOF Ele fez a declaração ao chegar ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, onde haverá nesta tarde reunião dos líderes da base aliada ao governo com os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e o José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), além do relator do Orçamento, deputado José Pimentel (PT-CE). "A discussão sobre as emendas de bancada está mal colocada", afirmou Alves. Os cortes no Orçamento têm que ser feitos, no seu entender, de forma seletiva. O líder do PMDB enfatizou que, com o fim da CPMF, os cortes se fazem necessários, mas, como quem vai votar o Orçamento são deputados e senadores, os parlamentares têm que ser consultados sobre onde serão eliminadas despesas. Alves disse também que espera resolver nesta noite, na reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o PMDB, as questões administrativas que faltam em relação à partilha de cargos que cabem ao partido. Segundo ele, a reunião com o presidente mostra que Lula está cumprindo rigorosamente o que prometeu e afirmou que o PMDB quer participar plenamente da gestão do País.

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