
26 de junho de 2008 | 19h23
Na quarta-feira, já havia sido recusada uma apelação deCacciola contra um parecer da Procuradoria do principadofavorável à extradição dele. Em 2005, ele foi condenado pelaJustiça brasileira a 13 anos de prisão por crimes financeirosna gestão do banco Marka, que quebrou em 1999.
"Num ato inédito, os advogados do banqueiro fizeram umaúltima tentativa de reverter o parecer da Câmara do Conselho daCorte de Apelação de Mônaco", disse o ministério em comunicado.
A decisão final sobre a extradição cabe ao príncipe Alberte deve ser tomada em julho.
Segundo o secretário nacional de Justiça, Romeu TumaJúnior, está cada mais próxima a possibilidade de se efetivar aextradição. "A impunidade tem sofrido derrotas sucessivas",afirmou ele, segundo a nota.
Foragido desde 2000, Cacciola foi preso pela polícia deMônaco em setembro do ano passado. A instituição financeiraquebrou em meio à maxidesvalorização do real, em 1999, uma vezque, ao contrário da maioria do mercado, o Marka contraiu altasdívidas em dólar.
Durante aquele período, o Banco Central socorreu o Marka eo FonteCindam com 1,6 bilhão de reais. O BC justificou a medidacomo necessária para evitar o que classificou de riscosistêmico para o mercado financeiro do país.
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