
14 de outubro de 2010 | 10h18
Entre as recomendações está a redução do loteamento político para que as diretorias regionais passem a ser ocupadas por funcionários de carreira. Nos bastidores, as demissões do atual presidente dos Correios, David José de Matos, e do diretor comercial, Ronaldo Takahashi, são dadas como certas. Às vésperas do segundo turno, Bernardo evitou jogar combustível na crise. "As pessoas atacam muito o presidente (Matos), mas é bom lembrar que ele entrou lá há três meses".
Matos chegou ao posto pelas mãos da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, de quem é amigo. Takahashi também é ligado a ela - nos corredores, é chamado de "diretor-ministro". O presidente dos Correios comandou uma licitação considerada irregular pelo Ministério Público, que resultou na contratação da empresa aérea Total por um valor R$ 2,8 milhões acima do estabelecido em edital, conforme informou o Estado no domingo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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