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Correção: Serra contesta metáfora futebolística de Lula

Por Ana Conceição
Atualização:

A nota enviada anteriormente contém um erro na citação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A declaração correta é: "Eu não sei se dois Coutinhos, dois Tostões, se saem bem no mesmo time". Segue o texto corrigido:O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse hoje que dois bons jogadores podem sim atuar no mesmo time. "Acho que, quando o jogador é muito bom, dá para duplicar. Dá-se um jeito de colocar os dois em campo." Mas, quando questionado se a mesma teoria pode ser aplicada à política, Serra saiu pela tangente: "Vamos pensar a respeito."Na manhã de hoje, em mais uma metáfora futebolística, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse não saber "se dois Coutinhos, dois Tostões, se saem bem no mesmo time", em alusão à uma possível chapa puro-sangue do PSDB, formada pelos governadores dos dois maiores colégios eleitorais do País, Serra e Aécio Neves, de Minas Gerais. O governador de São Paulo, mais uma vez, não quis tratar de questões eleitorais. Questionado a respeito da nova pesquisa presidencial do Instituto Datafolha, divulgada ontem, Serra respondeu que não falaria sobre política.A sondagem mostrou que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, reduziu para 14 pontos a diferença que a separa do governador, que lidera com 37% das intenções de voto. Dilma tem 23%. Em agosto, a distância entre eles variava de 19 a 25 pontos. Serra disse que é possível que ele se encontre com Lula na quarta-feira, mas que a reunião ainda não está confirmada. O tucano não quis adiantar o tema da possível conversa com o presidente.Direitos humanosAs declarações do governador foram dadas após discurso na abertura da Conferência Internacional sobre Direitos Humanos, na capital paulista. Em sua fala, o governador disse ter havido avanços na questão dos direitos humanos no Estado, embora tenha ressaltado que muito ainda precisa ser feito. "Temos de conjugar firmeza no combate ao crime e respeito aos direitos individuais", afirmou. A conferência é realizada pelo Núcleo de Estudos da Violência (NEV), da Universidade de São Paulo (USP), e pelo governo paulista.

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