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Correção: Polícia prende 11 acusados de fraude em AL

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Por RICARDO RODRIGUES
Atualização:

A nota enviada anteriormente contém um erro no título. A Operação em Maceió foi realizada pela Polícia Civil e não pela PF. Segue o texto corrigido: Onze pessoas foram presas acusadas de desvio de recursos públicos no município de Olho D''Água das Flores, no sertão alagoano, a 233 quilômetros de Maceió. Entre os presos na Operação Primavera da Polícia Civil está a primeira-dama da cidade e secretária municipal de Ação Social, Ana Cláudia Gomes Carvalho. O prefeito do município, Carlos André Barreto dos Anjos (PR), não foi preso, mas está sendo investigado e pode ser denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por improbidade administrativa. Todas as prisões decretadas pela Justiça Estadual foram cumpridas. Os presos foram trazidos para Maceió em um ônibus. Segundo o promotor de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça, responsável pelas investigações, a quadrilha era composta por funcionários da prefeitura e agia em conluio com pelo menos quatro empresas, que forneciam as notas frias e simulavam obras públicas não realizadas. Além de Olho D''Água das Flores, pelo menos 20 municípios alagoanos estão sendo investigados sob suspeita de integrarem o esquema. "Só em Olho D''Água das Flores, nós constatamos um rombo estimado em R$ 2 milhões em notas fiscais frias, obras pagas e não executadas, serviços superfaturados e fraudes à licitação", afirmou o promotor Alfredo Gaspar.A ação foi desencadeada após quase seis meses de investigações, que encontraram irregularidades em licitações realizadas pela prefeitura, além de desvio de verba pública. "Cada nota podia render uma comissão entre 5% a 10% do valor total", afirmou o promotor. O promotor não mencionou nomes, mas adiantou que o mesmo tipo de fraude é praticada por outras prefeituras no Estado. "Estamos agindo com prudência, mas vamos chegar a todos os gestores sob suspeita, um por um, sem alarde", avisou o promotor.

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