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Correção: DEM e PSDB não se entendem no Pará

Por Andrea Jubé Vianna
Atualização:

O título da nota enviada anteriormente tinha um erro de grafia. O texto estava correto. Segue a versão corrigida:O entendimento entre as cúpulas do PSDB e do DEM, que culminou na indicação do deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ) para ser o candidato a vice na chapa de José Serra (PSDB), contribuiu para consolidar a aliança entre as duas siglas em Goiás. Com isso, PSDB e DEM têm diferenças a resolver em mais um Estado, o Pará.Depois de ser disputado por três chapas em Goiás, o DEM decidiu hoje repetir a aliança nacional no Estado e coligar-se com o PSDB do senador Marconi Perillo. Ele governou o Estado de 1999 a 2006 e concorre ao terceiro mandato. A chapa conjunta viabilizou-se com a indicação pelo DEM do candidato a vice na chapa de Marconi, o advogado José Eliton Júnior.Adversário político de Marconi, o presidente regional do DEM, deputado federal Ronaldo Caiado, resistia à aliança com os tucanos. Mas a reconciliação entre os dois partidos no plano nacional - com a indicação pelo DEM do vice de Serra -, somada à candidatura à reeleição do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que se fortalece ao lado de Marconi, prevaleceram sobre a resistência de Caiado.DivergênciasNo Pará, porém, as diferenças permanecem a poucas horas do fim do prazo para realização das convenções partidárias. No Estado, o senador Flexa Ribeiro (PSDB) pressiona contra o lançamento da candidatura da ex-vice-governadora Valéria Pires Franco (DEM) ao Senado.Candidato à reeleição, Flexa aparece em quarto lugar nas pesquisas, atrás do ex-governador Jader Barbalho (PMDB), de Valéria e do petista Paulo Rocha. Sem Valéria na disputa, Flexa teria como adversário apenas o petista. O tucano contava com a indicação de Valéria para a vaga de vice de Serra, mas o diretório regional do DEM resistiu, porque ela tem 46% das intenções de voto.

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