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Correção: Delegado está entre testemunhas de Chicaroni

Por Carolina Ruhman
Atualização:

A nota enviada anteriormente contém um erro. Hugo Chicaroni é réu no processo por suposta corrupção ativa, e não corrupção passiva. Segue o texto novamente: Entre as cinco testemunhas de defesa de um dos réus do processo por suposta corrupção ativa originado na Operação Satiagraha, Hugo Chicaroni, que depõem hoje na 6ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo, está o delegado da Polícia Federal Ricardo Saadi, que substituiu o delegado Protógenes Queiróz na condução do inquérito da operação. Os nomes das outras testemunhas não foram divulgados. Na manhã de hoje, chegaram ao Fórum Chicaroni, o sócio-fundador do Grupo Opportunity, Daniel Dantas, e o ex-presidente da Brasil Telecom, Humberto Braz, também réus no processo. Eles acompanham audiência na qual o juiz Fausto Martin de Sanctis toma o depoimento das testemunhas de defesa de Chicaroni. O advogado de Dantas, Nélio Machado, criticou a ação da Agência Brasileira de Informação (Abin) nas investigações da Operação Satiagraha, atuação que foi confirmada pelo diretor geral da agência, delegado Paulo Lacerda, durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito dos Grampos, na quarta-feira. Machado centrou seus ataques no decreto que a presidência publicou ontem, ampliando os poderes da Abin e criando uma central de investigação para cooperação e compartilhamento dos bancos de dados de órgãos do governo, entre eles a Polícia Federal. Para o advogado de Dantas, o decreto é "ilegal e inconstitucional". "A ação apuratória compete com exclusividade, pela lei e pela Constituição da República, à Polícia Federal", disse, ressaltando que "essa tarefa é indelegável". "A própria administração pública, a presidência da República, reconhece indiretamente (com a publicação do decreto) que a Abin não poderia ter participado de nada", disse. A Operação Satiagraha desmontou suposto esquema de desvio de recursos públicos, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

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