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Corpo de suposta vítima do Celobar é exumado em SP

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Por Agencia Estado
Atualização:

O corpo do aposentado Edmar Nascimento, de 51 anos, que morreu em 29 de maio, em Igarapava, na região de Ribeirão Preto, 314 quilômetros ao norte de São Paulo, após tomar o medicamento Celobar, do laboratório Enila, foi exumado na manhã desta segunda-feira por peritos do Instituto Médico-Legal (IML) de Ituverava. A exumação ocorreu a pedido do delegado de Igarapava, João Carlos Ribeiro. A morte de Nascimento é a única do Estado de São Paulo suspeita de ter sido causada pelo medicamento, um contraste utilizado para exames de raio X - no Brasil, existem 22 casos suspeitos de morte provocada pelo medicamento. Os peritos coletaram partes do estômago, do intestino e do esôfago, além de fragmentos do pulmão, rim, fígado e baço para análise. Também foi coletado o restante do frasco do medicamento. Segundo o médico-legista Jorge Luiz Soares de Souza, chefe da equipe de perícia do IML de Ituverava, o corpo de Nascimento estava conservado e isso ajudou na coleta do material, evitando contaminações. As amostras foram coletadas no próprio cemitério. Em seguida, o corpo de Nascimento foi sepultado novamente. O material coletado foi congelado e levado ao IML de Ituverava e nesta terça-feira seguirá para Ribeirão Preto. O exame deve ser feito em São Paulo. Não há previsão para o resultado do exame toxicológico, que voltará a Souza, que fará o laudo final. Souza acredita que o exame mais importante será o do frasco com o restante do Celobar medicado a Nascimento. O frasco foi lacrado para ser enviado para análise.

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