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Corpo de Itamar será velado em Minas Gerais

Velório do ex-presidente e senador será na Câmara Municipal de Juiz de Fora neste domingo; presidente Dilma Rousseff decretou luto oficial no País

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Por Redação
Atualização:

O corpo do ex-presidente e senador Itamar Franco (PPS-MG) será velado e cremado em Minas Gerais. Internado desde o dia 21 de maio para tratar de leucemia, Itamar morreu na manhã deste sábado, 2, aos 81 anos, em São Paulo.

 

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O corpo do ex-presidente deve deixar o Hospital Israelita Albert Einstein na manhã deste domingo, 3, com destino a Juiz de Fora. Segundo a assessoria do ex-presidente, o velório deve começar por voltas das 10 horas, na Câmara Municipal da cidade. Na manhã de segunda-feira, 4, o corpo seguirá para Belo Horizonte, onde também será velado no Palácio da Liberdade. A cremação será em Contagem, também na segunda-feira, no final da tarde, onde haverá uma cerimônia íntima para parentes e amigos.

 

Segundo a assessoria de Itamar, a presidente Dilma Rousseff ofereceu o Palácio do Planalto para o velório, mas a família preferiu realizar as cerimônias em Minas. O cerimonial do Planalto assumiu a organização do velório, que terá honras de chefe de Estado. O governador mineiro, Antonio Anastasia (PSDB), decretou luto oficial no Estado por sete dias. Dilma também decretou luto oficial no País.

 

De acordo com o hospital, a causa da morte do ex-presidente foi um acidente vascular cerebral. Nos últimos dias, Itamar apresentou um quadro de pneumonia grave e precisou ser transferido para a UTI do hospital.

 

Baiano no registro civil, Itamar se tornou um dos mais destacados e comentados políticos mineiros das últimas décadas. Para o País, surgiu na eleição presidencial de 1989, como candidato a vice de Fernando Collor de Mello. Terminou por assumir a Presidência da República após o impeachment do ex-governador alagoano, com quem vivia às turras. 

 

Mesmo entre os mais críticos, Itamar costumava ser reconhecido pela retidão ética. Igual reconhecimento ele sempre cobrou em relação ao legado da estabilidade do País. Econômica, com o lançamento do Plano Real durante seu governo, e política, com a transição bem sucedida após o desastroso desfecho da gestão Collor. 

 

Com seu indefectível topete, o ex-presidente também chamou muita atenção pelo estilo intempestivo, muitas vezes enigmático. Protagonizou situações embaraçosas e embates memoráveis. Se dizia nacionalista e abusava era das referências às "montanhas de Minas". / Colaborou Eduardo Kattah

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