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Contribuintes ajudam MS a honrar dívida com a União

Estado espera depositar nesta segunda dinheiro para impedir bloqueio de contas

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Por Agencia Estado
Atualização:

Grandes contribuintes de Mato Grosso do Sul, decidiram antecipar o pagamento do ICMS, para salvar o Estado do bloqueio das contas no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. "É um alívio e tanto", comentou o governador André Puccinelli (PMDB), acrescentando: "Amanhã, segunda feira dia 8, estaremos depositando na última hora do expediente bancário, quase R$ 48 milhões, referentes às parcelas da dívida com a União. Eu já comuniquei o pagamento ao Tesouro Nacional". Compromisso com Lula A decisão, foi confirmada depois de buscar juntamente com sete secretários da área econômica e ligados ao setor, saídas que custaram o sábado e o domingo em reuniões, na residência do governador. O esforço, foi para cumprir compromisso fechado com o presidente Luís Inácio Lula da Silva, quinta-feira última, quando a Superintendência Regional do Banco do Brasil comunicou o bloqueio, que foi suspenso até segunda-feira. São R$ 47,257 milhões, referentes a dois contratos de empréstimos feitos a partir de 1996, com um total que já se aproxima dos R$ 7 bilhões. Até 2006, não houve amortização da dívida e os pagamentos realizados foram apenas para cobrir o custeio desse volume. Em dezembro último, o dinheiro que deveria ser destinado ao Governo federal, foi gasto pelo ex-governador José Orcídio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. Na terça-feira, Puccinelli vai revelar como Zeca do PT, conseguiu deixar os cofres públicos do Estado, sem recursos. De acordo com levantamento feito preliminarmente pela Secretaria Estadual de Fazenda, no último dia útil dos bancos (28), em 2006, saíram do caixa R$ 71 milhões, para pagamento de fornecedores e empreiteiras. Entre os dias 1º. e 20 de dezembro, foram pagos os salários dos funcionários do Executivo, o 13º. e algumas empreiteiras, o que motivou mais saques bancários de R$ 151 milhões, totalizando R$ 223 milhões. Segundo um dos assessor de Puccinelli, o único dinheiro que sobrou no caixa do Governo, não atingiu R$ 5 milhões. Foi depositado no dia 28 de dezembro, e não houve tempo hábil para ser consumido pelo governo anterior. "Se houvesse tempo, os R$ 5 milhões repassados por força da Lei Kandyr, também seriam gasto. Já havia empenho do governo, para essa quantia".

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