Contratos de Paulo Roberto Costa estão sendo monitorados, afirma Graça Foster

Presidente da estatal lamentou prisão de ex-diretor pela PF, mas garantiu que diretoria era 'técnica'

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Por Ricardo Brito e Nivaldo Souza
Atualização:

Brasília - A presidente da Petrobrás, Graça Foster, admitiu nesta terça-feira, 15, que há um "grande constrangimento" da estatal por conta da prisão do ex-diretor a Área Internacional da estatal Paulo Roberto Costa e disse que todos os contratos da diretoria estão sendo avaliados e monitorados."Tanto a diretoria anterior como esta são diretorias técnicas. Esta eu tenho responsabilidade sobre ela", destacou.

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Paulo Roberto foi preso pela operação Lava Jato, deflagrada em março pela Polícia Federal para desbaratar um esquema de lavagem de R$ 10 bilhões. "Existe e aconteceu um grande constrangimento para a Petrobrás com a prisão do ex-diretor", afirmou, em depoimento a duas comissões temáticas do Senado.

Graça Foster disse que pouco depois que assumiu a direção da estatal Paulo Roberto deixou a diretoria da petroleira. "Eu indiquei para o conselho pessoas com que trabalhava há muitos anos", frisou ela, ao citar que tem adotado na sua gestão uma série de práticas para melhorar o controle interno na estatal.

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