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Conselho vai ampliar ação com ajuda de CGU e Receita

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Por Redação
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A Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) estão estreitando relações. Os três negociam a cessão de fiscais e auditores para integrarem o do conselho, com o objetivo de reforçar a equipe responsável pelo rastreamento de operações. O Coaf vai aperfeiçoar a sistemática de recebimento de comunicações suspeitas, que passará a receber diretamente, antes do Banco Central. Além disso, o formulário eletrônico no qual bancos informam operações em espécie e atípicas será mais detalhado. O objetivo é tornar o cruzamento de dados mais ágil e eficiente. Hoje o Coaf tem apenas 40 servidores, número considerado insuficiente para todas as tarefas. Por isso, prioriza a análise de movimentações financeiras e usa equipe reduzida para acompanhar instituições obrigadas a dar informações, como imobiliárias, bancos, empresas de factoring e joalherias. Nos próximos meses, o conselho anunciará novas normas, mais rigorosas, para os setores de jóias e metais preciosos e antiguidades e obras de arte, considerados omissos em comunicar operações suspeitas de clientes. Nos dez anos de funcionamento do Coaf, os dois setores remeteram apenas 20 comunicações, enquanto o setor financeiro enviou 64 mil.

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