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Companhias afirmam que cooperam com investigações

Siemens, Bombardier, Alstom e Mitsui & Co dizem que colaboram com as autoridades; T'Trans nega irregularidades

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Foto do author Fausto Macedo
Por Fausto Macedo e Fernando Gallo
Atualização:

A Siemens afirma reiteradamente cooperar "integralmente com as autoridades, manifestando-se oportunamente quando requerido e se permitido pelos órgãos competentes" e sustenta que "não pode se manifestar em detalhes quanto ao teor de cada uma das matérias que têm sido publicadas".A Mitsui & Co (Brasil) reconheceu que está sendo objeto de uma investigação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e que, por isso, não iria se pronunciar. Por sua assessoria de comunicação, a Mitsui anotou: "A companhia tem diligentemente cooperado com as investigações. Como a investigação ainda está em andamento, a Mitsui & Co (Brasil) não comentará o caso".A Bombardier sustenta que sua conduta empresarial "repudia o recurso a práticas anticoncorrenciais". "A Bombardier gostaria que esse caso ficasse esclarecido o mais rápido possível, para isso, colabora em absoluto com a investigação que as autoridades no Brasil estão a fazer a todo o setor ferroviário, e acrescenta que sempre colaborou quando a isso foi chamada, no Brasil e em qualquer outro país, e que nunca foi acusada, em nenhum mercado do mundo, de ter recorrido a práticas anticoncorrenciais", afirma. A empresa diz não poder, durante a fase de investigação, fazer comentários, nem "expressar-se sobre especulações".O diretor-presidente da Trans Sistemas de Transportes S.A (T’Trans), Massimo Giavina-Bianchi, declarou que a empresa "não se envolveu em nenhuma negociação que não respeite a ética e a lisura do mercado metroferroviário". "Com relação à veiculação da participação da T’Trans na Linha 5 e Linha 2 não assinamos nenhum contrato com Siemens, Alstom, Bombardier etc. A T’Trans não participou de nenhum consórcio de manutenção e modernização com essas empresas."Segundo Bianchi, o nome da T’Trans "tem sido veiculado pela mídia erroneamente". "Eventualmente tomaremos as medidas necessárias para respeitar a idoneidade da empresa. A T’Trans já apresentou, ao longo de seus 15 anos, 389 propostas tendo firmado apenas 76 contratos. Tem sido citada como um dos grandes fornecedores do mercado, entretanto, somos uma empresa brasileira, de médio porte."A Alstom informou estar "colaborando com as autoridades e informou que apenas dois dos seis executivos citados no acordo de leniência permanecem em seus quadros: Geraldo Herz, diretor de cliente, e César Basaglia, gerente de propostas.Com relação às demais empresas, ou elas não responderam aos questionamentos ou seus responsáveis não foram localizados pela reportagem.

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