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Como presidente interino, Aldo defende fim da guerra fiscal

Ele também defendeu reduzir a carga tributária e realizar o pacto federativo para o País se tornar mais competitivo e poder enfrentar a concorrência internacional

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da República em exercício, Aldo Rebelo (PCdoB), defendeu nesta segunda-feira o fim da guerra fiscal no País. Em palestra proferida nesta manhã na Fundação Mário Covas, ele destacou que é fundamental acabar com a guerra fiscal, reduzir a carga tributária e realizar o pacto federativo como alavanca para que o Brasil seja mais competitivo. "Precisamos enfrentar a dura concorrência internacional", argumentou. Ao falar sobre a necessidade de realização de um pacto federativo, bandeira que vem sendo levantada por algumas lideranças tucanas, tais como o governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves, Aldo destacou: "Só alcançaremos a alavanca da competitividade pelo pacto federativo, que dê a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus". Depois da palestra na Fundação Mário Covas, o presidente da República em exercício concedeu rápida entrevista coletiva, destacando a crença na colaboração que o PSDB vai dar às reformas que o País precisa. "O PSDB teve um papel construtivo na solução da guerra fiscal no País, pois fez concessões importantes na redução da sua fatia na carga tributária. Eu acredito que o PSDB terá uma posição construtiva nas matérias de interesse do País e do povo brasileiro", afirmou. Aldo Rebelo foi evasivo ao comentar sobre a presidência da Câmara, já que, de acordo com informações de bastidores, ele almeja ser reconduzido para o segundo mandato na direção da Casa. Ele falou apenas que o PMDB tem direito de reivindicar essa presidência, e admitiu: "Nenhum governo hoje pode fazer maioria sem a participação do PMDB". Ainda a respeito da guerra fiscal, Aldo disse que este é o momento adequado para se discutir esta e outras questões de interesse do País. "E o Congresso Nacional deve ser o ambiente para que essas discussões ocorram", afirmou. Ao falar de sua interinidade na Presidência da República, Aldo disse que a breve passagem no cargo é um testemunho de que a democracia é possível no Brasil. Ele disse que a atitude ideal de um substituto de Lula no cargo deve ser a máxima discrição. E também desejou que o vice-presidente da República, José Alencar, que está em tratamento médico nos Estados Unidos, se restabeleça rapidamente. Na palestra que proferiu na Fundação Mário Covas, Aldo falou para uma platéia composta basicamente de lideranças tucanas. A viúva do ex-governador Mario Covas, Lila Covas, também estava presente no evento. Depois desta agenda, Aldo seguiu para um almoço com empresários e lideranças políticas, a maioria formada por tucanos, na sede social do Jockey Clube de São Paulo.

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