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Comissão rejeita lista fechada para eleição de vereadores em cidades pequenas

Segundo o texto, apenas cidades com mais de 200 mil eleitores adotariam sistema distrital misto a partir de 2022

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Por Felipe Frazão e Isadora Peron
Atualização:

BRASÍLIA - A comissão especial da reforma política rejeitou trecho do relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP) que trata da eleição de vereadores em municípios pequenos, com menos de 200 mil eleitores. O texto base aprovado sugeria que a votação para Câmaras Municipais se desse de duas maneiras distintas, a partir de 2022.

As cidades com mais de 200 mil eleitores, onde ocorre segundo turno para prefeito, adotariam o sistema distrital misto (metade das vagas para os mais votados em distritos pré-estabelecidos pela Justiça Eleitoral e a outra metade numa lista fechada dos partidos). Nas cidades sem segundo turno, todos seriam eleitos para os parlamentos locais no formato de lista fechada.

Reunião da comissão da reforma política da Câmara Foto: Lúcio Bernardo Jr./Câmara

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Vicente Cândido defendia a votação em lista pré-ordenada pelos partidos, com votos em legenda e não mais nos candidatos. Esse é o modelo ideal do PT. Mas a comissão derrubou essa possibilidade. Todos os vereadores então serão eleitos pelo sistema distrital misto, conforme o texto que deve sair da comissão.

A votação deste destaque, apresentado pelo PMDB, demorou por falta de quórum. Os deputados começaram a abandonar a comissão especial, e o PT entrou em obstrução, pedindo a verificação de presença.

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