Comissão de Ética autoriza Mercadante e outros 11 funcionários a ficarem de quarentena

Ex-ministros da Educação e do Desenvolvimento Social terão direito a receber R$ 30,9 mil, pagamento que recebiam do poder público, por seis meses

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Por Tania Monteiro
Atualização:

Brasília - A Comissão de Ética da Presidência da República acatou, por enquanto, 11 dos mais de 90 pedidos de pagamento de quarentena por seis meses, a pessoas que foram afastadas do governo de Dilma Rousseff. Na lista das solicitações aceitas estão as dos ex-ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e do Desenvolvimento Social, Tereza Campello. Eles terão direito a receber o salário integral (R$ 30,9 mil), referente à função.

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O mesmo benefício já havia sido concedido, na semana passada, aos ex-ministros da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, e da Controladoria-Geral da União (CGU), Luiz Navarro de Brito.

Em seis casos analisados, a Comissão de Ética entendeu que, até agora, não houve caracterização de conflito de interesses. Os funcionários, portanto, não deverão cumprir o período de quarentena e não têm direito a salário do poder público durante os próximos seis meses. É o caso, por exemplo, do ex-secretário de imprensa da Presidência Rodrigo Almeida.

No dia 31 de maio a Comissão de Ética irá realizar nova reunião, extraordinária, para examinar os demais pedidos que chegaram ao colegiado, após o afastamento de Dilma. Entre os que aguardam decisão da comissão está o do ex-ministro Jaques Wagner, que ocupou a Casa Civil e a chefia de gabinete de Dilma.